Experimentar a arquitetura é inerente ao corpo, ao espaço e a sensibilidade do ser humano para a construção do desejo. A casa pertence ao mundo mais próximo das relações humanas, é no habitar que se consolidam as relações e se entrelaçam as memórias e as paixões.
O desejo de construir a privacidade ao olhar alheio foi uma das diretrizes projetuais utilizadas, provocando em seus usuários o prazer de ver e observar a realização de seus desejos a partir da arquitetura.
Na vastidão do território onde o espaço interior flui para o exterior, que nos recolhemos para dialogar com o entorno. Entretanto, num gesto espacial que permite o rompimento, o espaço se torna o volume e a forma pousa gentilmente sobre o terreno.